O processo de vacinação de pessoas com mais de 50 anos e algumas comorbidades arranca na próxima semana nos centros de saúde, mas estes ainda têm algumas dúvidas sobre como tudo se vai processar, sobretudo para os utentes que não têm médico de família, de acordo com o ‘Jornal de Notícias’ (JN).
Segundo a mesma publicação, os profissionais ainda desconhecem a forma como os utentes (no geral) vão receber as convocatórias, quais são os centros de saúde responsáveis pelo processo de vacinação e como é que se vai chegar àqueles que não têm médico de família, ou se por outro lado, serão acompanhados no privado.
Os centros de saúde, segundo o jornal, encontram-se atualmente na fase de validação das listas que contém informações dos utentes e que foram extraídas dos sistemas informáticos das várias unidades sanitárias. É nelas que constam todos os nomes dos utentes contemplados nesta próxima fase de vacinação, com as respetivas patologias associadas.
Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN), explica que esta validação tem como objetivo identificar possíveis erros, ou omissões, mas lamenta que, tão perto do arranque do processo, ainda exista muita informação desconhecida.
«Não temos ainda informação de como os utentes vão ser convocados e ainda há dúvidas sobre os utentes sem médico de família e os que não frequentam o Serviço Nacional de Saúde», disse citado pelo ‘JN’. «Também ainda não foi comunicado às unidades onde será feita a vacinação», acrescentou.
Para além disso, segundo o responsável, é «imperativo» que o processo de vacinação seja centralizado, «escolhendo um centro de saúde por agrupamento ou por concelho para vacinar», contudo ainda não existe qualquer informação sobre essa matéria.














